quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

UFO - Parte II



Como tudo começou...


Em alguns de seus fascinantes contos, Júlio Verne já trazia estórias de ficção científica que muitas vezes argumentavam a existência de seres desconhecidos, como criaturas encontradas nas profundezas do nosso planeta, e, algumas vezes, criaturas vindas de fora dele. Essas estórias eram nada mais do que magníficas obras literárias que faziam a imaginação fluir e se surpreender, pois nada do gênero existia antes. H.G. Wells também trouxe fascinantes estórias que abriam a mente para horizontes que não haviam sido explorados, como em Guerra dos Mundos, onde a Terra era invadida por seres excessivamente mais avançados que a humanidade. Tais contos sempre foram tratados como apenas... Contos. Mas provavelmente esses contos seriam a origem de muito pano pra manga no futuro.

Tudo começou mesmo em 1947, pelos arredores de uma pequena cidade no estado do Novo México (EUA). Reza a lenda que era uma noite chuvosa de junho do mesmo ano, quando um estrondo estrondoroso foi sentido em meio à tempestade. No dia seguinte, a uns 200 km dessa cidade, um fazendeiro com bafo de fumo, galho no canto da boca e chapéu de cow-boy avistou de seu cavalo milhares de destroços de "alguma coisa (grande)" espalhados pelas suas terras. Horas depois, estava em todos os jornais a notícia de uma suposta nave originária de outro planeta que teria caido nessa localidade. O mundo ficou confuso e assustado. Os jornalistas fizeram milhões de horas extras. Os militares mexeram o traseiro. As senhoras esposas desses militares, sentadas em suas poltronas ao lado do radinho, acabaram por estragar dezenas de blusinhas feitas de tricô, devido à tremedeira em suas mãos. A imaginação da criançada ganhou novas energias. Os cachorros continuaram fazendo cocô na grama. E a pequena cidade de Roswell - local do epicentro desses eventos - ganhou fama internacional, e... Não tão errôneo de dizer, "interplanetal".

Sobre esse acontecimento, muitas estórias surgiram. O exército acabou por dizer ao mundo inteiro que aqueles destroços eram pedaços de um balão meteorológico. E o Capitão Marcell contestava, perguntando "Por que um balão meteorológico alertaria a segurança nacional?". Muita gente disse que era verdade, que era mentira, e que não era verdade nem mentira. Desde então, milhões de relatos de avistamentos de naves alienígenas, abduções, encontros, desaparecimentos, experiências, viajens no tempo, fantasmas, bandas de pagode e toda essa ladainha que todo mundo já ouviu falar começaram à surgir.

O que é verdade e o que é mentira, ninguém pode provar. Mas eu fico curioso. Afinal, como é que os filhos da mãe conseguiram viajar 300 anos-luz pra chegar aqui e não fazer nada, nem sequer ir passar um fim de semana na flórida tomando água de côco? Nem se quer assistir uma partida de futebol na Europa tomando cerveja? E pelo amor de Deus, nem se quer assistir o Domingão do Faustão tomando refrigerante barato?! Seria muita falta do que fazer...

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