sexta-feira, 2 de outubro de 2009

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Encarando a gripe suína em grande estilo.

Hoje as pessoas estão muito mais preocupadas com a saúde do que há 8000 anos atrás. O cigarro atualmente é um hábito tão comum quanto Álcool em Gel - esse que por sua vez, é tão comum quanto pornografia na internet - esta, por sua vez, que é tão comum quanto peidar em público. Ao mesmo tempo que as máscaras cirúrgicas têm se tornado praticamente uma moda (vale lembrar que há muita gente que tá usando máscara só porque é o embalo do momento - não estão nem aí para o fato de que elas não ajudam praticamente em nada), o cigarro têm sido um ótimo "queima-chatos" para o dia-a-dia. Mas ninguém havia pensado ainda em unir o útil ao desagradável.

Então, aí vai a dica, para quem mora em cidade grande e tem que andar com a multidão durante grande parte do dia. Nesses tempos de epeideimia, máscaras sirúrgicas quebram mó galhão. Ainda mais se houver um fuminho acoplado, como o camarada aí em cima fez. O cidadão previne-se do vírus agaúm-eneúm, e pode aproveitar para usar o cigarrito como incenso, afastando ainda mais os maus fluidos.

Vêm-me à memória o fato de que já viajei muito de ônibus intermunicipal, já tive péssimas experiências com ambientes desagradavelmente cheirosos, situações em que almejei muito por uma mascarazinha. Bem, eu não sei em outras regiões do país, mas aqui na minha região, os ônibus que circulam possuem janelas que não podem ser abertas. Há apenas ar-condicionado - e para completar o medo, um banheiro!!

Deus sabe o quanto sofri em certas viajens que duravam 3 ou 4 horas. Ônibus lotado, e lá ia eu tranquilo observando a natureza, quando inesperadamente surge aquele aroma metanoso no ar. Um aroma que praticamente gritava aos olfatos dos presentes, que naquele momento alguém havia secretamente liberado um gás de escape - o encanto secreto de um flato. Olhares desconfiados e discretos começam à percorrer o recinto móvel. Uma sinfonia de fungadas investigadoras começa a tocar. O maestro normalmente coloca discretamente a mão ou a gola do casaco no nariz. Mas sempre há alguém que abandona a orquestra e simplesmente desiste de respirar (como eu faço, durante uns minutos - aliás, desde criança treino para ficar um tempo sem respirar, meu recorde é 2 minutos). Não há janelas! O cheiro fica ali, espancando todos os presentes no local, e sendo reciclado injustamente pelo ar condicionado. Bem, foram apenas alguns minutos de tortura. Já passou? Creio que não. Havia o problema do banheiro. Depois de 4 ou 5 horas de mijadas e cagadas, o cheiro dos dejetos que ficam ali dançando na privada começa a escapar, invadir os tubos de circulação de ar, e descer no meio do veículo, por entre os passageiros. E esse cheiro não vai embora! Ele é cruel e insano! Não tem dó, ele persiste em procriar e fazer com que sua cauda cheirosa aumente cada vez mais, torturando os pobres viajantes.

Antigamente as pessoas eram encabuladas e tinham vergonha de tapar o rosto, mas com o advento das máscaras, a coisa mudou. Sei lá se essas porcarias evitam infecções pelo vírus do caralho a quatro, mas elas com certeza salvam os humanos de torturas cheirológicas dentro de ambientes fechados.

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